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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Exemplo de questão de Química - Enem 2013

Apostila Enem 2013 – Questão Exemplo de Química

Apostila Enem 2013 - Questão Exemplo de QuímicaFaltam poucas horas para o lançamento oficial das apostilas preparatórias do Enem 2013. E o resultado realmente ficou muito bom.
Em outras palavras, o prato principal será servido amanhã. Para hoje, um último apetitivo.
E que aperitivo!
Uma questão resolvida e comentada pelo professor Jeferson dos Santos.
Graduado Bacharel em Química pela UNICAMP (1992) e Licenciado também em Química, pela Faculdade Oswaldo Cruz (2005). Em 2012, especializou-se em Microbiologia de Áreas Contaminadas. Mestrando na área de Aproveitamento de Resíduos de Rochas, através da CNPQ/UNICAMP, possui vasta experiência como professor de ensino médio, cursinhos pré-vestibular e faculdade.
“O melhor professor que tive”, “o Jefão arrebenta!”, “me lembro das dicas do Jefão até hoje” são frases comuns daqueles que já tiveram aula com ele.
Veja uma questão resolvida pela fera e entenda o porquê da unanimidade. As questões de química das apostilas do infoEnem não poderiam estar em melhores mãos.
 

Questão 43 – Enem 2009
Nas últimas décadas, o efeito estufa tem-se intensificado de maneira preocupante, sendo esse efeito muitas vezes atribuído à intensa liberação de CO2 durante a queima de combustíveis fósseis para  geração de energia. O quadro traz as entalpias-padrão de combustão a 25 ºC (025 H Δ ) do metano, do butano e do octano.

À medida que aumenta a consciência sobre os impactos ambientais relacionados ao uso da energia, cresce a importância de se criar políticas de incentivo ao uso de combustíveis mais eficientes. Nesse sentido, considerando-se que o metano, o butano e o octano sejam representativos do gás natural, do gás liquefeito de petróleo (GLP) e da gasolina, respectivamente, então, a partir dos dados fornecidos, é possível concluir que, do ponto de vista da quantidade de calor obtido por mol de CO2 gerado, a ordem crescente desses três combustíveis é
A) gasolina, GLP e gás natural.
B) gás natural, gasolina e GLP.
C) gasolina, gás natural e GLP.
D) gás natural, GLP e gasolina.
E) GLP, gás natural e gasolina.
RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS
questão_quimica

Como fazer resumos de livros, textos e artigos

Uma dúvida comum de quem chega até este blog é como se pode fazer um bom resumo sem ser repetitivo ou simplesmente copiar trechos de um texto. Pensando nisso, colocarei abaixo algumas técnicas/dicas que uso para resumir os textos que preciso condensar.
Aprenda a fazer resumos e estude mais e melhor para o vestibular.

Claro que expor o texto em um número reduzido de linhas não parece ser fácil, mas alguns passos podem ser pensados de forma mais objetiva para realizar tal tarefa. não custa lembrar ainda que a partir da leitura dos textos e consequente resumo das ideia,s vamos ter mais argumentos para fazer melhores textos dissertativos.
  1. Sempre faça uma primeira leitura, cuidadosa, atenta, da obra em questão. No caso de livros, você pode pensar em capítulos, ou cenas. É interessante, no entanto, estabelecer o assunto da obra nessa primeira leitura;
  2. Durante a primeira leitura que foi a dica anterior, marque as palavras que não conhecer. Não é necessário ainda sair correndo para um dicionário, mas tenha me mente que entender um texto passa por esse trabalho de significação das palavras;
  3. Faça, agora, um breve resumo dos parágrafos, capítulos, seja lá como foi sua escolha ao dividir a obra. Procure ater-se às palavras-chave;
  4. Com um pequeno resumo em mãos, você agora precisa verificar se o que escreveu mantém a coerência com a obra na íntegra;
  5. Faça um cotejamento [verificação com a obra integral] e note se não há lacunas significativas. É essa a hora de consertar isso;
  6. Verifique, ao final do trabalho, se seu resumo é coerente com as opiniões do autor. Não é raro um texto, mesmo coerente com a obra, não revele a opinião do autor original. Isso é bem possível se o resumo for “mal feito”.
É isso, espero que vocês treinem e que não façam apenas cópias das obras. O resumo sempre foi e é uma das melhores maneiras de estudar para o ENEM, vestibular e concursos públicos.

Bienal do Livro


Preparando-se para o Enem


Guia de Profissões - Ciências Biológicas

Biologia é a ciência que estuda os seres vivos (do grego bios = vida e logos = estudo). Ou seja, estuda a estrutura, a origem e a evolução dos seres vivos, estabelecendo relações entre eles e classificando-os.
Dessa forma, um biólogo pode atuar no desenvolvimento de projetos voltados para a preservação da natureza (tanto de plantas como de animais), assessorar a implantação de projetos de proteção ambiental em empresas de diversos ramos. Também pode atuar na pesquisa científica de instituições públicas e privadas. Outra possibilidade é a área do magistério (tanto ensino fundamental quanto médio). Zoológicos e parques ecológicos também representam opções para os bacharéis em ciências biológicas.
 
Média Salarial inicial
De acordo com Conselho Federal de Biologia, o salário médio inicial é de R$ 3.732,00.
 
Onde estão os melhores cursos?
Segundo o Guia dos Estudantes 2011, estes são os melhores cursos de Biologia do país.
Entrevista
Para conhecer mais sobre as possibilidades de um bacharel em ciências biológicas, convidamos a bióloga Annelize Aragão, formada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mestra em genética com ênfase em microbiologia, doutoranda em Bioquímica e que, atualmente, é concursada do instituto de Química da Unicamp, onde trabalha no departamento de química orgânica, mais especificamente no laboratório de bioquímica de proteínas.
1- Porque escolheu o curso de Biologia?
Olha essa é uma pergunta interessante. Na época eu acho que tinha uma ideia bem mais clara sobre os meus motivos, mas com certeza essa escolha teve a ver com a minha afinidade pelas matérias de Ciência e Biologia e a minha vontade de estar longe de matérias de exatas, como Física e Matemática. Nas brincadeiras da infância eu sempre sonhei em ser cientista, algo como o Beakman, do seriado Mundo de Beakman que passava na TV Cultura. Fora o sonho de criança, teve o lado prático e racional porque eu queria fazer um curso noturno, já que trabalhava durante o dia, e gostava muito da ideia de poder dar aulas, e o curso noturno habilitava para a licenciatura.
2 – O que achou do curso? Cite as principais dificuldades encontradas ao longo do mesmo.
O curso tem basicamente duas frentes: a Biologia Molecular e a Biologia Ambiental. A parte molecular abrange muitas subáreas: Biologia Celular, Genética, Bioquímica, Imunologia, Fisiologia; a parte Ambiental é relacionada com as subáreas de Ecologia, Zoologia, Botânica; e a interface entre a Biologia Molecular e Ambiental envolve subáreas como a Parasitologia, Microbiologia, entre outras. Cada subárea poderia ser extensamente estudada, como um curso a parte, mas não é. A formação do biólogo contempla os conhecimentos básicos de cada uma delas e ainda um pouco de outras áreas como Geologia, Paleontologia, Anatomia, Física, Matemática e Química. É um curso muito intenso, com muitos processos a serem entendidos e compreendidos na teoria, muitas aulas práticas, que exigem do aluno envolvimento e boa capacidade de observação e comparação. Como é uma ciência em construção, desde a graduação o aluno é colocado frente à artigos científicos, muitas vezes publicados em revistas internacionais, o que faz o domínio básico do inglês ser essencial. As minhas maiores dificuldades foram nas matérias voltadas para a parte molecular, mas também era nessas áreas o meu maior interesse.
3- Em geral, muitos estudantes, principalmente na hora do vestibular, pensam em seguir a carreira acadêmica. Entretanto, como sabemos, poucos acabam, de fato, concretizando esse sonho. Na sua opinião, por que isso ocorre?
Discordo da afirmação. Na hora do vestibular o estudante não tem muita noção do que é a área acadêmica. Geralmente os vestibulandos de Biologia tem uma grande facilidade nessa matéria durante o Ensino Médio e gostam muito de uma determinada área, como Genética. Somente depois que iniciam o curso é que começam a perceber as oportunidades no campo acadêmico (principalmente nas Universidades Públicas), devido ao ingresso nos programas de Iniciação Científica oferecidos pelos grupos de pesquisa da Universidade. Não posso dizer que seja um fenômeno geral, mas alguns dos meus colegas terminaram a graduação e prestaram vestibular novamente para outras áreas como Medicina Veterinária, Administração e Economia, outros foram dar aula no Ensino Fundamental, Médio e Cursinhos, mas a maioria ficou na área acadêmica, optando por fazer mestrado e depois doutorado, como eu fiz.
4 – Como é exercer a profissão de bióloga? Conte-nos um pouco sobre sua rotina dentro da universidade.
Na área de pesquisa não há uma rotina! Fazer ciência é estar sempre estudando, lendo artigos, testando hipóteses… Nós utilizamos diferentes metodologias para responder perguntas biológicas. No meu caso, já trabalhei com diferentes linhas de pesquisa. No mestrado estudei os fatores de virulência de bactérias causadoras de doenças em humanos e animais e no doutorado estudei o papel de uma proteína na comunicação de células normais e tumorais. Agora estou inserida em um grupo que pesquisa o papel de proteínas que ajudam outras proteínas a manterem uma estrutura normal e podem estar envolvidas com a progressão da Doença de Alzheimer.
5- Neste momento econômico, qual a sua opinião em relação ao mercado de trabalho e as oportunidades para os profissionais da sua área?
O Biólogo é um profissional que vai concorrer nas muitas áreas de atuação com Farmacêuticos, Biomédicos, Químicos, Engenheiro Ambiental entre outros. Na iniciativa privada eu vejo muita dificuldade em arranjar uma colocação, principalmente se você não fez um estágio durante a sua graduação. Na área acadêmica, os concursos públicos para docente aparecem, mas exigem uma formação muito competitiva, com publicações de artigos internacionais e de alto nível. Por isso, muitos Biólogos optam por investir em uma segunda carreira, que ofereça mais oportunidades.
6 – Quais as principais características que você acredita serem necessárias para aqueles que cursam biologia e/ou exercem a profissão?
Primeiramente você precisa gostar do que faz. Curiosidade também é uma característica fundamental. Além disso o Biólogo precisa ser observador, ter uma boa memória e paciência.
7- Gostaríamos que desse dicas, conselhos ou qualquer outro tipo de informação que ajude nossos leitores a decidir seguir (ou não) a sua profissão. Fique a vontade!
Se você é alguém preocupado somente com o dinheiro, cargos de chefia e ter um super emprego, não faça biologia, faça engenharia! Eu sou muito suspeita para falar, porque não me vejo fazendo outro curso ou atuando em outra área, apesar das dificuldades. É importante pensar bem antes de tomar essa decisão e conhecer um pouco sobre o enfoque que a Universidade dá para o curso que você pretende fazer. Eu consegui realizar meu sonho de criança e me tornei uma cientista muito feliz. Meu melhor conselho é seja feliz na sua profissão, seja ela qual for. Boa sorte nesta escolha!


Já tomou a sua decisão? Não? Então fique ligado porque na próxima sexta-feira tem mais “Guia de Profissão 2013″, aqui no Portal infoEnem!

*A equipe infoEnem agradece a Bióloga Annelize Aragão, que atendeu prontamente nosso pedido e que, certamente, nos ajudou a conhecer mais sobre essa bela profissão. 
Veja como arrebentar no Enem 2013!

Proposta de redação do Enem 2004 - Vamos aprofundar os nossos conhecimentos

Olá, leitores do InfoEnem!
Hoje, analisaremos a proposta de redação do ENEM 2004 cujo tema foi “Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação?”, algo ainda atual, ainda mais com o aumento do acesso da população mais necessitada às informações através dos meios de comunicação como a televisão, o rádio e a internet. Esta ainda é muito cara e mal disponibilizada no Brasil, mas uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br) e divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo no dia 20/06/2013 afirma que, nas zonas urbanas, 40% das residências possuem acesso à internet, enquanto que nas áreas rurais este número é de 10% (mais detalhes em http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,internet-atinge-40-de-residencias-no-pais-diz-pesquisa,157138,0.htm).
Em relação ao aparelho televisor, segundo o último censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2010, 95,1% das casas brasileiras a possuem; já o rádio está presente em 81,4% das residências (mais informações em http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2012-04-27/ibge-pela-1-vez-domicilios-brasileiros-tem-mais-tv-e-geladeira-d.html). Estes dados, portanto, relevam o quanto de acesso às informações os brasileiros possuem.
A coletânea da proposta de redação do ENEM 2004 apresentava-se da seguinte forma:
Leia com atenção os seguintes textos:
Caco Galhardo, 2001.
Os programas sensacionalistas do rádio e os programas policiais de final da tarde em televisão saciam curiosidades perversas e até mórbidas tirando sua matéria-prima do drama de cidadãos humildes que aparecem nas delegacias como suspeitos de pequenos crimes. Ali, são entrevistados por intimidação. As câmeras invadem barracos e cortiços, e gravam sem pedir licença a estupefação de famílias de baixíssima renda que não sabem direito o que se passa: um parente é suspeito de estupro, ou o vizinho acaba de ser preso por tráfico, ou o primo morreu no massacre de fim de semana no bar da esquina. A polícia chega atirando; a mídia chega filmando.
Eugênio Bucci. Sobre ética e imprensa. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Quem fiscaliza [a imprensa]? Trata-se de tema complexo porque remete para a questão da responsabilidade não só das empresas de comunicação como também dos jornalistas. Alguns países, como a Suécia e a Grã-Bretanha, vêm há anos tentando resolver o problema da responsabilidade do jornalismo por meio de mecanismos que incentivam a auto-regulação da mídia.
http://www.eticanatv.org.br
Acesso em 30/05/2004.
No Brasil, entre outras organizações, existe o Observatório da Imprensa – entidade civil, não-governamental e não partidária –, que pretende acompanhar o desempenho da mídia brasileira. Em sua página eletrônica , lê-se:
Os meios de comunicação de massa são majoritariamente produzidos por empresas privadas cujas decisões atendem legitimamente aos desígnios de seus acionistas ou representantes. Mas o produto jornalístico é, inquestionavelmente, um serviço público, com garantias e privilégios específicos previstos na Constituição Federal, o que pressupõe contrapartidas em deveres e responsabilidades sociais.
http://www.observatorio.ultimosegundo.ig.com.br (adaptado)
Acesso em 30/05/04.
Incisos do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988:
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
Com base nas ideias presentes nos textos acima, redija uma dissertação em prosa sobre o seguinte tema: Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação?
 
Podemos ver que a coletânea textual da proposta de redação do ENEM 2004 era relativamente longa, já que possui cinco textos (um não verbal e quatro verbais), o que subsidiava, e bem, a escrita do candidato, que foi bem motivado por todos os textos, já que cada um coloca um item acerca do tema e, assim, criam o recorte da prova.
O primeiro texto da coletânea é uma charge de Caco Galhardo, de 2001, que retrata a sua visão acerca do papel da televisão na casa de uma típica família brasileira; a sua representação por meio do desenho de um latão de lixo, com antenas e ligado à tomada, transbordando e com moscas e as expressões faciais das pessoas, sentadas à sua frente, expressam muito bem a opinião de Caco sobre ela: literalmente, um lixo alienante, dadas as feições das personagens.
Obviamente, esta charge é uma crítica explícita à televisão, mas o candidato poderia refletir sobre o papel dos telespectadores, já que estes possuem o direito de escolher o que irão assistir e o direito de não assistir, de desligar o aparelho. Neste ponto é importante tomar cuidado para não cair no senso comum e afirmar que a culpa de todos os males é a mídia televisiva; claro que ela possui sua culpa (senão não seria tema, inclusive, de um ENEM), que tende a manipular, incentivar as pessoas, mas estas são seres pensantes que podem e devem responder ativamente, aceitando ou não, o que veem. Bom senso, sem generalizações e ponderação são essenciais. Aliás, esta colocação pode ser a proposta de intervenção social: senso crítico por parte dos telespectadores. Como formá-lo? Como a escola pode auxiliar nesta questão, por exemplo?
O segundo texto é de autoria do professor da ECA-USP (Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo) e jornalista Eugênio Bucci no qual aborda os programas, de rádio e televisão, policiais que, segundo ele, invadem a cena do crime, as casas dos criminosos e/ou de seus familiares de modo sensacionalista para explorarem situações difícies, nas quais muitos fatores, como a pobreza e a miséria, estão presentes. Todos nós conhecemos, já vimos um pedacinho que seja de programas como esses, que parecem escorrer sangue e Bucci até os relaciona com a polícia: esta chega atirando (às vezes sem saber quem é culpado ou inocente) e a mídia chega filmando, como se a câmera e o microfone fossem, também, armas que invadem a dor e a desgraça alheia.
Este tipo de programação televisiva é, sem dúvida, para o autor e para a banca elaboradora da avaliação da prova de redação do ENEM, um exemplo de abuso nos meios de comunicação, já que é sensacionalista, algo que sempre existiu, mas como combatê-la se há quem a assista? Estes programas continuariam existindo se sua audiência diminuísse? Se uma boa parte da população deixasse de assisti-los?
O terceiro texto trata da fiscalização da imprensa, não só dos meios de comunicação como empresas, mas também de seus jornalistas e traz exemplos de países europeus que tentam, há anos, promover uma auto-regulação,isto é, que os próprios meios de comunicação se auto-regulem.
O quarto texto, um trecho adaptado do site do Observatório de Imprensa, lembra que os meios de comunicação de massa, como os canais da televisão aberta, apesar de os obterem através de concessões governamentais, são majoritariamente empresas privadas que atendem aos interesses de seus acionistas, mas que o jornalismo, em si, é um serviço público que presta serviço à população, contemplado pela Constituição (quinto e último texto da coletânea) que, por sua vez, coloca como livre a liberdade de expressão e bane a censura, mas ao mesmo tempo declara inviolável a intimidade, a imagem e a honra das pessoas, cabendo indenização por dano moral ou material.
Aqui, pode-se discutir os meios que o jornalismo usa para produzir notícias e reportagens. Usar uma imagem sem autorização, invadir a vida privada de uma pessoa a fim de obter imagens ou informações, manipular entrevistas e declarações, utilizar outros textos para fazer um “novo”, manipulação de imagens dentre outras estratégias são atitudes questionáveis, mas praticadas por alguns meios de comunicação como jornais (impressos ou televisionados) e revistas.
Como ter a liberdade de expressão e de comunicação dos meios de comunicação garantida se há sérios abusos? Uma auto-regulação, uma fiscalização por parte do governo é a volta da censura da ditadura? Aliás, a imprensa na época do AI-5 é algo histórico que pode ser relacionado a este tema; o debate entre censura, liberdade, democracia e fiscalização é uma questão muito interessante e produtiva, já que os limites são muito tênues.
Outro ponto interesse de abordagem do tema do ENEM 2004 é a questão da imparcialidade jornalística, tão requisitada, mas ela existe, realmente? É possível ser neutro? É possível ser imparcial mesmo sabendo que temos opiniões sobre tudo e sobre todos? Como obter um meio de comunicação neutro se os de massa são empresas que têm as mais diversas ligações com as mais variadas pessoas, inclusive políticos?
Este tema provoca muitos questionamentos e reflexões e, consequentemente, muitos caminhos para o seu desenvolvimento, mas reconhecer os abusos e como combatê-los é o principal neste texto. Por onde você iria?
Na próxima semana, analisaremos a proposta de redação do ENEM 2005 – O trabalho infantil na realidade brasileira – que pode ser acessada através do link http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2005/2005_amarela.pdf. Até mais!

*CAMILA DALLA POZZA PEREIRA é graduada em Letras/Português pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas/SP – Atua na área de Educação exercendo funções relativas ao ensino de Língua Portuguesa, Literatura e Redação. Foi corretora de redação na 1ª fase e de Língua Portuguesa na 2ª fase do vestibular 2013 da UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas/SP. Participou de avaliações e produções de diversos materiais didáticos, inclusive prestando serviço ao Ministério da Educação.
**Camila também é colunista semanal sobre redação do infoEnem. Um orgulho para nosso portal e um presente para nossos leitores! Suas publicações serão sempre às quintas-feiras, não percam!

Oficina para Professores e Funcionários do Mega




 

 

Governo do Estado do Rio de Janeiro

Coordenação de Tecnologia Educacional - CdTE

PTE / NTE  IESK - Campo Grande - Metro IV

 

 

 

Atenção, Professores!

 

Inscrevam-se já nas Oficinas de

“Lousa Digital” e “Projetor ProInfo”!

 

Todos que participarem receberão certificado!

 

Confirme sua participação com o(a) Mediador(a), com a Direção ou com a Coordenação Pedagógica de sua Unidade Escolar.

 

 

Data: 04/09 – horários: 10:30 e 16:30

 

 

 

 

Rose Valeria Vieira Bianchi - Mediadora de Tec. Educacional

e-mail: prof.rvbio@bol.com.br – Tel: 86806976

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

1º momento Oficina de grafitagem

Palestra da prof.ª Adriana Paiva sobre grafitagem
Turmas presentes 3001 e 2004





Como solicitar taxa de insenção do vestibular Univesp 2014

Às 12h da próxima sexta-feira, 30 de agosto, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) encerrará o prazo para o pedido de isenção dos R$ 115 referentes a taxa de inscrição do Vestibular Misto de 2014.
Poderá solicitar o benefício o candidato que cumprir as seguintes exigências:
1. Ter realizado inscrição para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio ) de 2013;
2. Ter concluído, até o final de 2013, o Ensino Médio integralmente em escola pública e/ou em instituição particular na condição de bolsista integral (100% da mensalidade);
3. Estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou possuir renda familiar mensal igual ou inferior a um salário mínimo e meio (R$ 1017,00) por pessoa.
Os interessados em em solicitar o requerimento de isenção devem acessar, exclusivamente, a página http://ssl.vunesp.com.br/ufsp1301i/ficha.asp e preencher os dados referente a inscrição no Enem 2013, bem como o formulário sócio-econômico.
Feito isso, ainda será necessário imprimir o Protocolo de Inscrição do Requerimento para Isenção da Taxa e posteriormente encaminhá-lo via correio até a data de 30 de agosto , acompanhado do RG e do histórico escolar do Ensino Médio , para o seguinte endereço:
Vestibular UNIFESP 2014 – Pró-Reitoria de Graduação
(Isenção de Pagamento da Taxa de Inscrição)
Rua Sena Madureira, 1500 – 1o Andar, Vila Clementino, São Paulo/SP
CEP 04021-001
O resultado do pedido de isenção será divulgado oficialmente pela Pró-Reitoria de Graduação, às 16h de 16 de setembro, exclusivamente pelo site http://vestibular.unifesp.br/.
O candidato não beneficiado com a isenção poderá recorrer da decisão de indeferimento do pedido, e terá prazo entre 17 e 20 de setembro para fazê-lo.
Já o período de inscrições para o Vestibular da Unifesp terá terá início em 23 de setembro, e seguirá aberto até o dia 25 de outubro. Os beneficiados com a isenção deverão efetuar a inscrição normalmente através do link indicado acima.
O Vestibular Misto Unifesp 2014 será divido em duas etapas. A primeira corresponde às provas do Enem, que serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro. A segunda fase será composta por provas específicas, Português e Redação, e ocorrerá nos dias 12 e 13 de dezembro.
Para obter mais informações sobre o processo de seleção da Unifesp, leia esta matéria (http://www.infoenem.com.br/regras-para-o-vestibular-misto-unifesp-2014/).

50 filmes para conhecer criticamente a História

Em produções memoráveis, cinema focou grandes conflitos sociais e humanos e como resultaram ou em libertação, ou em tragédia
Por Guilherme Antunes, em Cinetoscópio
Olá galera, preparei uma lista com alguns filmes para quem adora História. Um filme quando vai abordar algum contexto histórico ele utiliza recursos pedagógicos para uma maior aproximação, entretanto, é válido lembar das vinculações ideológicas em determinadas obras. Por vezes, um filme tem mais a dizer sobre o momento em que foi produzido do que a época que pretende retratar. Confira:
1 - Tempos Modernos (1939) – Direção: Charlie Chaplin
Um operário de uma linha de montagem, que testou uma “máquina revolucionária” para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela “monotonia frenética” do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado.
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2 - Z (1969) – Direção: Costa-Gavras
Conheça o caso Lambrakis, onde a morte de um político foi encoberta vergonhosamente por políticos e policiais, na Grécia dos anos 60. Vencedor dos Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e Edição, foi o primeiro filme a ser indicado também na categoria Melhor Filme.
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3 - Dawson, Ilha 10 (2009) – Direção: Miguel Littin
Dawson, Ilha 10, aborda o golpe militar que em 1973 derrubou o governo democrático de Salvador Allende e vitimou milhares de chilenos, dando início a uma das mais longas e sangrentas ditaduras da América Latina. O filme mostra o sofrimento de ministros do governo Allende que foram aprisionados em uma ilha gelada, de clima antártico, onde funcionou um campo de concentração projetado pelo criminoso nazista Walter Rauff, então refugiado no Chile.
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4 - Ivan, o Terrível – Parte I (1944) – Direção: Sergei M. Eisenstein
Em 1547, Ivan IV (1530-1584), arquiduque de Moscou, se auto-proclama o Czar de Rússia e se prepara para retomar territórios russos perdidos. Superando uma série de dificuldades e intrigas, Ivan consegue manipular as pessoas destramente e consolidar seu poder.
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5 – Alexander Nevsky (1938) – Direção: Sergei M. Eisenstein
Na Rússia do século 13, invadida por estrangeiros, o príncipe Alexander Nevsky arregimenta a população para formar um exército e conter a invasão de cavaleiros teutônicos. Baseado em fatos históricos.
CA.0525.alexander.nevsky.
6 – Em Nome do Pai (1993) – Direção: Jim Sheridan
Em 1974, um atentado a bomba produzido pelo IRA (Exército Republicano Irlandês) mata cinco pessoas num pub de Guilford, arredores de Londres. O filme conta a história real do jovem rebelde irlandês Gerry Conlon, que junto de três amigos, é injustamente preso e condenado pelo crime. Giuseppe Conlon, pai de Gerry, tenta ajudá-lo e também é condenado, mas pede ajuda à advogada Gareth Peirce, que investiga as irregularidades do caso.
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7 - Doutor Jivago (1965) – Direção: David Lean
O filme conta sobre os anos que antecederam, durante e após a Revolução Russa pela ótica de Yuri Zhivago (Omar Sharif), um médico e poeta. Enquanto Strelnikoff representa o “mal”, Yevgraf representa o “bom” elemento da Revolução Bolchevique.
Doctor Zhivago movie image
8 – No (2012) – Direção: Pablo Larraín
História do plebiscito que, em 1988, pôs fim a uma ditadura de 15 anos imposta por Augusto Pinochet. No conta a história de René Saavedra (Gael Garcia Bernal), um exilado que volta ao chile e vai trabalhar como publicitário a serviço da campanha “Não”, que tem como objetivo influenciar o eleitorado a votar contra a permanência de Augusto Pinochet no poder durante um referendo, feito sob pressão internacional, pelo próprio ditador.
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9 – A Onda (2008) – Direção: Dennis Gansel
Rainer Wegner, professor de ensino médio, deve ensinar seus alunos sobre autocracia. Devido ao desinteresse deles, propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo e do poder. Wegner se denomina o líder daquele grupo, escolhe o lema “força pela disciplina” e dá ao movimento o nome de A Onda. Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério, Wegner decide interrompê-lo. Mas é tarde demais, e A Onda já saiu de seu controle. Baseado em uma história real ocorrida na Califórnia em 1967.
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10 - Amém (2002) – Direção: Costa-Gavras
Kurt Gerstein (Ulrich Tukur) é um oficial do Terceiro Reich que trabalhou na elaboração do Zyklon B, gás mortífero originalmente desenvolvido para a matança de animais mas usado para exterminar milhares de judeus durante a 2ª Guerra Mundial. Gerstein se revolta com o que testemunha e tenta informar os aliados sobre as atrocidades nos campos de concentração. Católico, busca chamar a atenção do Vaticano, mas suas denúncias são ignoradas pelo alto clero. Apenas um jovem jesuíta lhe dá ouvidos e o ajuda a organizar uma campanha para que o Papa (Marcel Iures) quebre o silêncio e se manifeste contra as violências ocorridas em nome de uma suposta supremacia racial.
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11 - O Encouraçado Potemkin (1925) – Direção: Sergei M. Eisenstein
Em 1905, na Rússia czarista, aconteceu um levante que pressagiou a Revolução de 1917. Tudo começou no navio de guerra Potemkin, quando os marinheiros estavam cansados de serem maltratados, sendo que até carne estragada lhes era dada, com o médico de bordo insistindo que ela era perfeitamente comestível. Alguns marinheiros se recusam a comer esta carne, então os oficiais do navio ordenam a execução deles.
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12 - A Paixão de Joana D’Arc (1928) – Direção: Carl Theodor Dreyer
França, século XV, Joana de Domrémy, filha do povo, resiste bravamente a ocupação de seu país. É presa, humilhada, torturada e interrogada de maneira impiedosa por um tribunal eclesiástico, que a levou, involuntariamente, a blasfemar.
É colocada na fogueira e morre por Deus e pela França.
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13 - Persépolis (2007) – Direção: Marjane Satrapi, Vincent Paronnaud
Marjane Satrapi (Gabrielle Lopes) é uma garota iraniana de 8 anos, que sonha em se tornar uma profetisa para poder salvar o mundo. Querida pelos pais e adorada pela avó, Marjane acompanha os acontecimentos que levam à queda do xá em seu país, juntamente com seu regime brutal.
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14 –  Adeus, Lenin! (2003) – Direção: Wolfgang Becker
Em 1989, pouco antes da queda do muro de Berlim, a Sra. Kerner (Katrin Sab) passa mal, entra em coma e fica desacordada durante os dias que marcaram o triunfo do regime capitalista. Quando ela desperta, em meados de 1990, sua cidade, Berlim Oriental, está sensivelmente modificada. Seu filho Alexander (Daniel Brühl), temendo que a excitação causada pelas drásticas mudanças possa lhe prejudicar a saúde, decide esconder-lhe os acontecimentos.
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15 - O Nome da Rosa (1986) – Direção: Jean-Jacques Annaud
Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio.
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16 – Lawrence da Arábia (1962) – Direção: David Lean
Em 1916, em plena I Guerra Mundial, o jovem tenente do exército britânico estacionado no Cairo pede transferência para a península arábica, onde vem a ser oficial de ligação entre os rebeldes árabes e o exercito britânico, aliados contra os turcos, que desejavam anexar ao seu Império Otomano a península arábica. Lawrence, admirador confesso do deserto e do estilo de vida beduíno, oferece-se para ajudar os árabes a se libertarem dos turcos.
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17 – Glória Feita de Sangue (1957) – Direção: Stanley Kubrick
Em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, Mireau (George Meeker), um general francês, ordena um ataque suicida e como nem todos os seus soldados puderam se lançar ao ataque ele exige que sua artilharia ataque as próprias trincheiras. Mas não é obedecido neste pedido absurdo, então resolve pedir o julgamento e a execução de todo o regimento por se comportar covardemente no campo de batalha e assim justificar o fracasso de sua estratégia militar.
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18 - O Último Rei da Escócia (2006) – Direção: Kevin Macdonald
O filme mostra os acontecimentos reais na Uganda durante os anos 70, quando o ditador Idi Amin (Forest Whitaker, ganhador do Globo de Ouro e indicado ao Oscar por este papel) exercia seu poder. A história é narrada por meio do ponto de vista de seu médico pessoal.
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19 - Valsa com Bashir (2009) – Direção: Ari Folman
Numa noite num bar, um homem conta ao velho amigo Ari sobre um pesadelo recorrente no qual é perseguido por 26 cães alucinados. Toda noite é o mesmo número de bestas. Ambos concluem que o pesadelo tem a ver com a missão deles no exército israelense contra o Líbano, décadas atrás. Ari, no entanto, fica surpreso ao perceber que não consegue mais se lembrar de nada sobre aquele período da sua vida. Intrigado com o enígma, Ari decide se encontrar e entrevistar velhos camaradas pelo mundo. Ele tem necessidade de descobrir toda a verdade sobre aquele tempo e sobre si mesmo. E quanto mais ele se aprofunda no mistério, mais suas lembranças se tornam aterrorizantes e surreais.
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20 - A Queda – As Últimas Horas de Hitler (2004) – Direção: Oliver Hirschbiegel
Traudl Junge (Alexandra Maria Lara) trabalhava como secretária de Adolf Hitler (Bruno Ganz) durante a 2ª Guerra Mundial. Ela narra os últimos dias do líder alemão, que estava confinado em um quarto de segurança máxima.
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21 - A Culpa é do Fidel! (2006) – Direção: Julie Gavras
Anna de la Mesa (Nina Kervel-Bey) tem 9 anos, mora em Paris e leva uma vida regrada e tranqüila, dividida entre a  escola católica e o entorno familiar. O ano é 1970 e a prisão e morte do seu tio espanhol, um comunista convicto, balança a família. Ao voltar de uma viagem ao Chile, logo após a eleição de Salvador Allende, os pais de Anna estão diferentes e a vida familiar muda por completo: engajamento político, mudança para um apartamento menor, trocas constantes de babás, visitas inesperadas de amigos estranhos e barbudos. Assustada com essa nova realidade, Anna resiste à sua maneira. Aos poucos, porém, realiza uma nova compreensão do mundo.
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22 - A Infância de Ivan (1962) – Direção: Andrei Tarkovsky
Durante a segunda Grade Guerra, os russos tentavam combater a investida nazista em seu território. Nas frentes soviéticas, Ivan, um garoto órfão de 12 anos, trabalha como um espião, podendo atravessar as fronteiras alemãs para coletar informação sem ser visto, e vive sob os cuidados de três oficiais russos. Mas, após inumeras missões, e com um desgaste físico cada vez maior, os oficiais resolvem poupar Ivan, mandando-o para a escola militar. Ganhador do Leão de Ouro em Veneza.
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23 – O Que é Isso, Companheiro? (1997) – Direção: Bruno Barreto
Em 1964, um golpe militar derruba o governo democrático brasileiro e, após alguns anos de manifestações políticas, é promulgado em dezembro de 1968 o Ato Constitucional nº 5, que nada mais era que o golpe dentro do golpe, pois acabava com a liberdade de imprensa e os direitos civis. Neste período vários estudantes abraçam a luta armada, entrando na clandestinidade, e em 1969 militantes do MR-8 elaboram um plano para sequestrar o embaixador dos Estados Unidos (Alan Arkin) para trocá-lo por prisioneiros políticos, que eram torturados nos porões da ditadura.
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24 – Narradores de Javé (2003) – Direção: Eliane Caffé
Somente uma ameaça à própria existência pode mudar a rotina dos habitantes do pequeno vilarejo de Javé. É aí que eles se deparam com o anúncio de que a cidade pode desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidrelétrica. Em resposta à notícia devastadora, a comunidade adota uma ousada estratégia: decide preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição. Como a maioria dos moradores são analfabetos, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias.
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25 – A Guerra do Fogo (1981) – Direção: Jean-Jacques Annaud
A reconstituição da pré-história, tendo como eixo a descoberta do fogo. A saga de uma tribo e seu líder, Naoh, que tenta recuperar o precioso fogo recém-descoberto e já roubado. Através dos pântanos e da neve, Naoh, encontra três outras tribos, cada uma em um estágio diferente de evolução, caminhando para a atual civilização em que vivemos.
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26 - A Missão (1986) – Direção: Roland Joffé
No final do século XVIII Mendoza (Robert De Niro), um mercador de escravos, fica com crise de consciência por ter matado Felipe (Aidan Quinn), seu irmão, num duelo, pois Felipe se envolveu com Carlotta (Cherie Lunghi). Ela havia se apaixonado por Felipe e Mendoza não aceitou isto, pois ela tinha um relacionamento com ele. Para tentar se penitenciar Mendoza se torna um padre e se une a Gabriel (Jeremy Irons), um jesuíta bem intencionado que luta para defender os índios, mas se depara com interesses econômicos.
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27 - Danton – O Processo da Revolução (1983) – Direção: Andrzej Wajda
Na primavera de 1794, Danton (Gérard Depardieu) retorna a Paris e constata que o Comitê de Segurança, sob a incitação de Robespierre (Wojciech Pszoniak), inicia várias execuções em massa. O povo, que já passava fome, agora vive um medo constante, pois qualquer coisa que desagrade o poder é considerado um ato contra-revolucionário. Nem mesmo Danton, um dos líderes da Revolução Francesa, deixa de ser acusado.
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28 - A Rainha Margot (1994) – Direção: Patrice Chéreau
No século XVI um casamento de conveniência é celebrado com o intuito de manter a paz. A união entre a católica Marguerite de Valois, a rainha Margot (Isabelle Adjani), e o nobre protestante Henri de Navarre (Daniel Auteuil) tinha como meta unir duas tendências religiosas. O objetivo do casamento foi tão político que os noivos não são obrigados a dormirem juntos. As intrigas palacianas vão culminar com a Noite de São Bartolomeu, na qual milhares de protestantes foram mortos. Após isto Margot acaba se envolvendo com um protestante que está sendo perseguido.
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29 – Tiros em Ruanda (2005) – Direção: Michael Caton-Jones
Ruanda. Durante 30 anos, o governo de maioria Hutu perseguiu a minoria Tutsi. Pressionado pelo ocidente, o governo aceitou dividir o poder com os Tutsis, mesmo contra a vontade. Porém em 6 de abril de 1994 tem início um genocídio, que mata quase um milhão de pessoas em apenas 100 dias. Neste contexto um padre inglês e seu ajudante tentam fazer o que podem para ajudar a minoria Tutsi, mesmo tendo a opção de partirem para a Europa.
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30 – Roma, Cidade Aberta (1945) – Direção: Roberto Rossellini
Roma, 1944. Um dos líderes da Resistência, Giorgio Manfredi (Marcello Pagliero), é procurado pelo nazistas. Giorgio planeja entregar um milhão de liras para seus compatriotas. Ele se esconde no apartamento de Francesco (Francesco Grandjacquet) e pede ajuda à noiva de Francesco, Pina (Anna Magnani), que está grávida. Giorgio planeja deixar um padre católico, Don Pietro (Aldo Fabrizi), fazer a entrega do dinheiro. Quando o prédio é cercado, Francesco é preso pelos alemães e levado para um caminhão.
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31 - Julgamento em Nuremberg (1961) – Direção: Stanley Kramer
Após a 2ª Guerra Mundial um juiz americano é convocado para chefiar o julgamento de quatro juristas alemães responsáveis pela legalização dos crimes cometidos pelos nazistas durante a guerra. Dirigido por Stanley Kramer (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) e com Spencer Tracy, Burt Lancaster, Marlene Dietrich, Maximilian Schell, Judy Garland, Montgomery Clift e William Shatner no elenco. Vencedor de 2 Oscars.
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32 - Diários de Motocicleta (2004) – Direção: Walter Salles
Che Guevara (Gael García Bernal) era um jovem estudante de Medicina que, em 1952, decide viajar pela América do Sul com seu amigo Alberto Granado (Rodrigo de la Serna). Porém, quando chegam a Machu Pichu, a dupla conhece uma colônia de leprosos e passam a questionar a validade do progresso econômico da região, que privilegia apenas uma pequena parte da população.
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33 - Platoon (1986) – Direção: Oliver Stone
Chris (Charlie Sheen) é um jovem recruta recém-chegado a um batalhão americano, em meio à Guerra do Vietnã. Idealista, Chris foi um voluntário para lutar na guerra pois acredita que deve defender seu país, assim como fez seu avô e seu pai em guerras anteriores. Mas aos poucos, com a convivência dos demais recrutas e dos oficiais que o cercam, ele vai perdendo sua inocência e passa a experimentar de perto toda a violência e loucura de uma carnificina sem sentido.
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34 – Sangue Negro (2007) – Direção: Paul Thomas Anderson
Virada do século XIX para o século XX, na fronteira da Califórnia. Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis) é um mineiro de minas de prata derrotado, que divide seu tempo com a tarefa de ser pai solteiro. Um dia ele descobre a existência de uma pequena cidade no oeste onde um mar de petróleo está transbordando do solo.
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35 - A Língua das Mariposas (1999) – Direção: José Luis Cuerda
O mundo do pequeno Moncho estava se transformando: começando na escola, vivia em tempo de fazer amigos e descobrir novas coisas, até o início da Guerra Civil Espanhola, quando ele reconhecerá a dura realidade de seu país. Rebeldes fascistas abrem fogo contra o regime republicano e o povo se divide. O pai e o professor do menino são republicanos, mas os rebeldes ganham força, virando a vida do garoto de pernas para o ar.
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36 - O Leopardo (1963) – Direção: Luchino Visconti
Sicília, durante o período do “Risorgimento”, o conturbado processo de unificação italiana. O príncipe Don Fabrizio Salina (Burt Lancaster) testemunha a decadência da nobreza e a ascensão da burguesia, lutando para manter seus valores em meio a fortes contradições políticas.
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37 - Napoleão (1927) – Direção: Abel Gance
Pelas suas modernas técnicas narrativas e de filmagem, o filme de Abel Gance é considerado um dos mais memoráveis filmes mudos da história. Mostrando desde a infância de Napoleão até a invasão da Itália pelo exercito francês em 1797, a cinebiografia seria a primeira de uma série de seis filmes, que não chegaram a ser realizados.
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38 - Apocalypse Now (1979) – Direção: Francis Ford Coppola
39 - Katyn (2007) – Direção: Andrzej Wajda
40 - O Barco, Inferno no Mar (1981) – Direção: Wolfgang Petersen
41 - A Ponte do Rio Kwai (1957) – Direção: David Lean
42 - O Franco Atirador (1978) – Direção: Michael Cimino
43 - Malcolm X (1992) – Direção: Spike Lee
44 – Outubro (1928) – Direção: Sergei M. Eisenstein
45 - Kagemusha (1980) – Direção: Akira Kurosawa
46 – El Cid (1961) – Direção: Anthony Mann
47 - 1900 (1976) – Direção: Bernardo Bertolucci
48 - Vá e Veja (1985) – Direção: Elem Klimov
49 - A Batalha de Argel (1966) – Direção: Gillo Pontecorvo
50 - Quando Voam as Cegonhas (1957) – Direção: Mikhail Kalatozov