Ensino de qualidade e formação para cidadania são os nossos objetivos!

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Redação Enem

Posted: 31 Jul 2014 12:20 PM PDT
Vários leitores nos enviam mensagens desesperadas nas quais afirmam não saber como começar e/ou como desenvolver uma dissertação-argumentativa, o tipo textual exigido pelo Enem e pela maioria dos vestibulares e concursos brasileiros. Muitas vezes, são mensagens genéricas, ou seja, que não especificam as reais dificuldades destes leitores e, deste modo, infelizmente, fica muito difícil de orientarmos da melhor maneira possível. Além disso, como não conhecemos a vida escolar destas pessoas, é até irresponsabilidade darmos palpites individuais.
Porém, podemos passar algumas dicas e orientações para aqueles que estão na situação descrita acima a fim de ajudá-los a iniciar e a desenvolver umadissertação-argumentativa.
A primeira e a principal dica é ter o maior contato possível com a leitura e com a escrita, tanto na escola quanto fora dela, em casa, no trabalho etc. Esta aproximação deve transformar-se em hábito e deve, acima de tudo, ter qualidade. O repertório do candidato é essencial para cumprir a prova de redação do Enem e dos demais vestibulares e também para a vida. Pensar que obter a nota mínina, de corte, apenas para passar é mediocridade, já que a língua e a linguagem estão em nossas vidas antes de nascermos e continuarão até morrermos.
Devemos ler o que os professores pedem, pois este conteúdo faz parte do cânone literário brasileiro, português e mundial, em alguns casos, mas também devemos ler (e a escola deve incentivar) o que gostamos, como por exemplo, histórias em quadrinhos, charges, gêneros literários diversos, além dos veículos de informação como jornais e revistas.
A segunda dica é uma extensão da primeira: devemos ter o hábito de escrever, não só o de ler. A escola deve colocar os alunos em contato não apenas com os tipos textuais, mas também com os mais diversos gêneros. Obviamente não há tempo hábil para apresentar todos os gêneros, mas os que fazem parte do nosso dia a dia e os que circulam nas principais esferas de circulação social devem ser ensinados e aprendidos nas escolas.
Para os candidatos ao Enem e aos demais vestibulares, a orientação é escrever, pelo menos, uma redação por semana, alternando momentos de escrita como estudo, sem delimitar o tempo, com momentos de treino simulado, isto é, controlando o tempo como se fosse o momento da prova.
A terceira dica é mais prática. Salientamos, no entanto, que não há fórmulas ou receitas mágicas, mas há estratégias para começar e desenvolver a tese de uma dissertação-argumentativa. Há seis passos que podem ser dados no momento de rascunhar, de planejar as redações deste tipo textual; são eles:
i. Interrogue o tema;
ii. Responda com a opinião;
iii. Justifique com o argumento principal;
iv. Fundamente-o com os argumentos auxiliares;
v. Apresente as estratégias argumentativas;
vi. Apresente a proposta de intervenção social e conclua.
Ao lermos a proposta de redação do Enem, por exemplo, já sabemos de antemão que o tema possui cunho social e isso já é uma vantagem, pois nos demais vestibulares nem este viés sabemos antes de conhecermos a prova.
No rascunho, interrogue o tema, isto é, transforme-o em pergunta e questione-se acerca do mesmo e, em seguida, responda-a com a sua opinião. O próximo passo é justificar esta resposta com um argumento principal que, no fim das contas, será a sua tese. O quarto passo é fundamentá-la com os argumentos auxiliares, ou seja, com as estratégias argumentativas, o que já é o quinto passo. O sexto e último é apresentar a proposta de intervenção social.
Podemos perceber que esta estratégia, além de organizar e planejar a progressão temática da dissertação-argumentativa, faz o mesmo com a estrutura da mesma. O primeiro e o segundo passos dizem respeito à introdução; o terceiro trata-se do segundo parágrafo; o quarto e o quinto passos, respectivamente, dos terceiros e quartos parágrafos e o sexto passo, finalmente, diz respeito à conclusão.
Esperamos que esta estratégia ajude as pessoas que afirmam não saber como começar e/ou desenvolver uma dissertação-argumentativa. Quem encontra-se nesta situação, pode seguir estes seis passos e avaliar se houve melhora.
Bons estudos e até a próxima semana!
Quer ter em mãos as principais orientações para detonar na Redação do Enem? Então conheça a Apostila de Redação que lançaremos em breve

domingo, 27 de julho de 2014

Intertextualidade e interdisciplinariedade na Redação



Posted: 17 Jul 2014 09:47 AM PDT
O Enem é um exame essencialmente interdisciplinar, isto é, suas questões – por mais que sejam divididas e organizadas em matrizes de referência de acordo com quatro áreas de conhecimento (linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias) – relacionam duas ou mais disciplinas.
Nos enunciados, os candidatos podem observar que, mesmo em perguntas da área de humanas, por exemplo, pode haver um gráfico ou um infográfico e a resposta correta depende, além do conhecimento prévio, da interpretação adequada e proficiente deste texto multimodal.
Porém, o caráter interdisciplinar do Enem não fica restrito, somente, às questões e também está presente na proposta de redação. Além, da interdisciplinaridade, há também a intertextualidade, ou seja, o estabelecimento de relações entre dois ou mais textos do mesmo autor ou de autores diferentes.
Nas propostas de redação do Enem, mais especificamente na coletânea de textos motivadores, há textos que tratam o tema das mais variadas formas, marcando aí a interdisciplinaridade. O candidato, por sua vez, deve estabelecer relações consistentes entre essa multiplicidade textual – intertextualidade – e redigir um novo texto, no caso, uma dissertação-argumentativa.
A segunda competência do Enem que, entre outras coisas, avalia se o candidato aplicou conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema e a terceira competência que, por sua vez, analisa se o candidato selecionou, relacionou, organizou e interpretou informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista visam, em resumo, analisar se a interdisciplinaridade e a intertextualidade foram exploradas pelo candidato; se este soube abordar o tema e desenvolver seus argumentos utilizando-se de mais de uma disciplina e de mais de uma fonte de informações.
Os temas das propostas de redação do Enem são de cunho social e podem e devem ser tratados pelo viés propriamente sociológico, mas também pelo viés político, histórico, linguístico, científico etc. Aspectos geográficos, ambientais, religiosos, dentre outros, dependendo do recorte temático imposto pela coletânea de textos motivadores, são fundamentais em uma dissertação-argumentativa do Enem.
O aspecto intertextual da proposta de redação do Enem abre a possibilidade do intercâmbio de ideias e de práticas por parte do candidato, que tem a sua frente várias possibilidades de abordagem do tema por meio da intertextualidade e da interdisciplinaridade.
É comum, de uns anos para cá, vermos nas propostas de redação do Enem textos multimodais e interdisciplinares, como por exemplos, textos de leis, campanhas publicitárias, infográficos e/ou gráficos, trechos de notícias e/ou reportagens etc. Na edição de 2013, cujo tema foi “Os efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil”, o candidato tinha à disposição estes gêneros que deveriam ser relacionados tanto para elogiar ou criticar a referida norma; outra possibilidade era a de elogiar a iniciativa da criação da Lei Seca e ao mesmo tempo criticar sua implementação e sugerir intervenções, já que o gráfica mostrava que os números de mortes em acidentes de trânsito, na cidade do Rio de Janeiro, não diminuíram significativamente e, até porque, sugerir propostas de intervenção social é a quinta competência avaliada no exame.
Obviamente, ao estabelecer relações entre os textos da coletânea, o candidato deve ser coerente e verossímil, já que trata-se de uma dissertação-argumentativa e não de uma ficção científica; o Enem não é lugar para teorias da conspiração, como temos lido sobre a Copa do Mundo no Brasil, por exemplo. A coerência deve ser a palavra-chave.
Até a próxima semana!

Dificuldades na produção textual - Se liga nessa!


Posted: 23 Jul 2014 12:58 PM PDT
Além das 4 provas objetivas, que trazem 180 questões, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) também submete o estudante a uma quinta avaliação, a produção textual. Caso desconheça, saiba que a redação compõe cerca de 20% da nota de qualquer candidato no Enem e é decisiva para aqueles que querem detonar no exame.
Entretanto, apesar disso, um erro comum e que muitos ainda persistem em cometer é menosprezar a preparação específica que prova de redação do Enem exige. Aliando este fator a necessidade dos candidatos em receber orientações e dicas sobre o assunto, decidimos elaborar um material exclusivo para preparação para a Redação do Enem.
Em nossa Apostila de Redação para o Enem 2014, que terá imensa contribuição da colunista do Portal infoEnem e professora Camila Pozza(Unicamp), traremos as principais informações, além de técnicas e dicas, que o levarão a um ótimo desempenho na prova de produção textual do exame.
Nossa proposta com este material é deixá-lo por dentro de como funciona o processo de correção da redação do Enem, bem como mostrar toda a base de conteúdos que você deve conhecer para produzir um texto bem elaborado e coeso ao mesmo tempo em que deve atender a todas as exigências da banca de corretores.
Muitas dúvidas são comuns entre os milhões de candidatos. Veja abaixo algumas delas, dentre tantas que serão respondidas nos diversos assuntos que farão parte da nossa apostila.
  •  O que é uma dissertação argumentativa e qual a sua estrutura?
  • Como criar e sustentar argumentos?
  • Como concluir minha redação do Enem?
Assim como fizemos com nossas Apostilas para as provas objetivas do Enem 2014 (Clique aqui para ver a sua qualidade), estamos trabalhando duro para trazer um material que realmente ajude e faça a diferença na preparação dos estudantes nestes quase 3 meses que nos separam das provas.
O lançamento da Apostila de Redação do Portal infoEnem ainda não tem um data exata, mas deve ocorrer nos próximos dias. Fique ligado e continue nos acompanhando que em breve anunciaremos a data oficial, além de mais detalhes sobre o material!

Dicas de leitura para o Enem 2014


Posted: 22 Jul 2014 12:22 PM PDT
Frequentemente postamos aqui no Portal infoEnem dicas para você melhorar sua preparação e consequentemente o desempenho no Enem 2014. E duas orientações que se repetem nos variados artigos são o exercício da leitura e a necessidade de manter-se atualizado com fatos e notícias relevantes.
Para lhe dar uma forcinha no desenvolvimento de tais estratégias, bem como aproveitar da melhor maneira possível seus próximos 30 minutos, selecionamos três interessantes indicações de leitura para o texto de hoje. Trouxemos assuntos que, de alguma maneira, podem aparecer nas questões ou até mesmo na redação do Enem.
Vamos a elas:

1) Os desafios da era do lixo:

Você sabia que cada um de nós brasileiros é responsável por produzir aproximadamente 375 Kg anuais de lixo urbano? Esta excelente matéria, publicada em 2011 no site Planeta Sustentável, mostra as origens históricas do acúmulo de lixo, um panorama geral da situação brasileira apontando os vilões desta realidade, bem como compara nossa situação com a de países desenvolvidos, mostrando que é possível transformar este problema em lucro.

2) 20 anos do Plano Real: sete reflexões sobre a estabilização:

Introduzido na economia brasileira em 1994 pelo então presidente da república Fernando Henrique Cardoso, o Plano Real completou duas décadas de existência neste ano. Apesar de vencer sua principal batalha ao reduzir e controlar a super inflação, ainda há muito a ser feito. Veja neste artigo do Estadão quais são os desafios e legados do Plano Real no ponto de vista de personagens influentes.

3) Brasil: o país dos 100 milhões de raios:

Terremotos, tsunamis, furacões, ciclones e vulcões. Estamos livres de todos estas ameaças da natureza. Em contrapartida, nosso país é o maior alvo de raios do mundo! Mas afinal, como e por que isso acontece? Quais os impactos, prejuízos e danos para nossa país? As respostas para estas e outras perguntas você vê nesta ótima publicação da Revista Superinteressante.
Boa leitura e até a próxima!

Sugestão de atividade - redação e debate


Posted: 24 Jul 2014 06:51 AM PDT
Na publicação de hoje, gostaríamos de sugerir uma atividade que tem como base uma das propostas de redação do vestibular 2012 da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Nosso objetivo é fazer com que vocês, professores, alunos e candidatos ao Enem 2014 exercitem o argumentar por meio de um gênero não cobrado do exame, mas muito presente no nosso dia a dia, principalmente neste ano eleitoral: o debate.
Como já explicamos em uma publicação anterior, todos os gêneros da ordem do argumentar são importantes nas várias esferas pelas quais circulamos e fundamentais na preparação para o Enem e/ou vestibular que pede, em suas propostas de redação, dissertações-argumentativas.
Nesta atividade, usaremos como base o texto fonte da proposta número dois do vestibular 2012 da Unicamp, mas modificaremos o seu propósito, a sua interlocução e o seu gênero.
Na proposta original, a condição de produção estabelecida é a seguinte: o candidato deveria colocar-se no lugar dos estudantes de uma escola que passou a monitorar os perfis de seus alunos nas redes sociais após um evento similar aos relatados no texto fonte – o qual reproduziremos logo abaixo – . Devido a polêmica criada por este monitoramento, o candidato deveria escrever um manifesto, com o apoio de seus colegas, para este ser lido na próxima reunião de pais e mestres com a direção da escola e, neste manifesto, deveria ser explicitado o evento que motivou o monitoramento e ser declarada e sustentada a defesa dos alunos, convocando pais, professores e alunos a agir em conformidade com o proposto no documento.
Esta proposta, em seu formato original, também é uma ótima tarefa para exercitar o argumentar, já que um manifesto é um gênero que requer explicação, interpelação e argumentação. Mais informações sobre esta e as demais propostas de redação e acerca do vestibular 2012 da Unicamp emhttp://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/vest2012.html.
Percebe-se que o estilo das propostas de redação da Unicamp é muito diferente do das provas de produção textual do Enem: a primeira exige gêneros sem aviso prévio, isto é, o candidato sabe, apenas no momento do vestibular, quais gêneros terá de redigir, já que são duas propostas obrigatórias; além disso, cada uma possui suas próprias condições de produção e seus textos fontes. Já o Enem sempre pede, e o candidato é ciente disso, uma dissertação-argumentativa sobre um tema de cunho social sobre o qual a coletânea de textos motivadores mostrará um recorte com vários pontos de vista.
Voltando à proposta de atividade, para atingirmos o nosso objetivo, modificaremos um pouco as condições de produção e o gênero requisitado. Imaginemos a mesma situação: após um evento similar aos relatados no texto fonte reproduzido abaixo, a direção da sua escola resolveu monitorar os perfis de seus alunos nas redes sociais e você, juntamente com seus colegas, propõe que seja realizado um debate entre alunos, pais, professores e a direção escolar a fim de discutir esta questão (o evento causador do monitoramento e os pontos de vista de cada um, sugerindo outras ações ou defendendo o monitoramento).
Assim, criamos um cenário para um debate. Caso a atividade seja realizada na sua sala de aula, os alunos deverão ser divididos, com o auxílio do professor, em três grupos: alunos, professores e direção escolar e pais. Cada grupo deverá sustentar e defender uma posição: alunos – contra o monitoramento; professores e direção escolar – a favor do monitoramento e pais – em busca de um meio termo entre alunos e a escola. O professor deve atuar como mediador deste debate. A mesma organização vale para a atividade que for realizada em casa, entre familiares e amigos, no caso de candidatos que não frequentem mais a escola e/ou um cursinho. Apenas alguém deverá ser responsável por mediar a discussão.
O intuito desta divisão é forçar os candidatos a argumentarem a favor de algo que são contrários e, assim, estimular e desenvolver a argumentação, as estratégias argumentativas, a tomada de posição e as propostas de solução, algo que o Enem tem como competência avaliada.
O texto fonte da atividade é o mesmo da proposta de redação de número dois do vestibular 2014 da Unicamp:

Escolas monitoram o que aluno faz em rede social

Durante uma aula vaga em uma escola da Grande São Paulo, os alunos decidiram tirar fotos deitados em colchonetes deixados no pátio para a aula de educação física. Um deles colocou uma imagem no Facebook com uma legenda irônica, em que dizia: vejam as aulas que temos na escola. Uma professora viu a foto e avisou a diretora. Resultado: o aluno teve de apagá-la e todos levaram uma bronca.
O caso é um exemplo da luta que as escolas têm travado com os alunos por conta do uso das redes sociais. Assuntos relativos à imagem do colégio, casos de bullying virtual e até mensagens em que, para a escola, os alunos se expõem demais, estão tendo de ser apagados e podem acabar em punição. Em outra instituição, contam os alunos, um casal foi suspenso depois de a menina pôr no Orkut uma foto deles se beijando nas dependências da escola.
As escolas não comentaram os casos. Uma delas diz que só pediu para apagar a foto porque houve um “tom ofensivo”. Como outras escolas consultadas, nega que monitore o que os alunos publicam nos sites.
Exercícios – Como professores e alunos são “amigos” nas redes sociais, a escola tem acesso imediato às publicações.
Foi o que aconteceu com um aluno do ABC paulista. Um professor soube da página que esse aluno criou com amigos no Orkut. Nela, resolviam exercícios de geografia – cujas respostas acabaram copiadas por colegas. O aluno teve de tirá-la do ar.
O caso é parecido com o de uma aluna de 15 anos do Rio de Janeiro obrigada a apagar uma comunidade criada por ela no Facebook para a troca de respostas de exercícios. Ela foi suspensa. Já o aluno do ABC paulista não sofreu punição e o assunto ética na internet passou a ser debatido em aula.
Transformar o problema em tema de discussão para as aulas é considerado o ideal por educadores. “A atitude da escola não pode ser policialesca, tem que ser preventiva e negociadora no sentido de formar consciência crítica”, diz Sílvia Colello, professora de pedagogia da USP.
(Adaptado de Talita Bedinelli & Fabiana Rewald, Folha de S. Paulo, 19/06/2011. Texto integral emhttp://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1906201101.htm.)

O texto fonte acima fornece vários exemplos de casos reais de embates entre alunos e escola em relação às postagens feitas em redes sociais e mostra as opiniões de estudantes e dos responsáveis pelas escolas, além da posição de uma docente de pedagogia da USP (Universidade de São Paulo).
Baseados neste texto fonte e tendo em mente as posições tomadas pelo seu grupo, os alunos devem debater, seguindo as regras do mediador (que deve, por sua vez, dar a palavra a cada grupo de modo organizado e conduzir o debate de uma maneira educada e ordenada), o monitoramento das redes sociais por parte da escola.
A explicação e a argumentação de cada grupo sobre os fatos ocorridos são fundamentais para um bom debate que tem neste caso, como objetivo, encontrar um equilíbrio entre alunos e escola; portanto, a tentativa de convencimento é essencial por todas as partes. Os grupos podem tomar para si os exemplos dados pelo texto fonte ou refutá-los, criticá-los e sugerir melhorias; o texto fonte pode e deve ser lido por cada grupo, separadamente, a fim do discurso ser planejado (argumentos e contra argumentos). Após este planejamento, o mediador deve dar início ao debate e conduzi-lo da melhor maneira possível.
Com esta sugestão, que pode ser adequada pelos professores, objetivamos estimular e motivar diferentes atividades da ordem do argumentar a fim de desenvolver esta habilidade nos candidatos ao Enem 2014 e demais vestibulares.
Até a próxima semana!


Por que sentimos sono na hora de estudar?

Posted: 25 Jul 2014 11:07 AM PDT
No último dia 15 de julho, nosso portal publicou um artigo mostrando a importância do sono na preparação para o Enem. Não leu? Clique aqui para ver a matéria completa.
Entretanto, nem sempre nosso corpo funciona como esperamos. E hoje mostraremos o outro lado da moeda que, neste caso, é quando o sono aparece nos momentos que não deveria! Aqui cabe a seguinte pergunta:
Quantas vezes, mesmo após uma noite bem dormida, você sentiu sonolência na hora que os livros estavam abertos?
Caso, sua resposta tenha sido “muitas vezes”, não se sinta um peixe fora da água. Primeiramente saiba que isso acontece com boa parte dos estudantes. Além disso, como quase tudo, tem uma boa explicação. Estudar não é tão gostoso assim. Como sabe, tudo que não está agradável nos leva ao desinteresse e, muitas vezes, à sonolência. Pense naquela palestra chata e metódica que assistiu.
Mas será que o desinteresse é o único motivo para o aparecimento do sono na hora de estudar? Longe disso!
No artigo da semana passada que destacamos a importância do sono, citamos a adenosina (substância que acumulamos ao longo do dia) como sendo a responsável pela sensação do sono, lembra? Não é que mentimos para você, apenas ocultamos na ocasião a relevância de outra substância que também desempenha papel fundamental nessa história, a melatonina! Vamos entender um pouco sobre ela.
A melatonina, assim como a adenosina, também funciona como reguladora do sono. Entretanto, sua produção é estimulada quando o ambiente tem pouca luminosidade. Justamente por isso que normalmente preferimos dormir à noite!
O contrário, claro, também é verdade! Permanecer num ambiente com muita luz tem como consequência uma diminuição da produção de melatonina. Aliás, diversas pesquisas já revelaram que pessoas que leem no tablet antes de dormir apresentam mais dificuldades para adormecer. Quer outro exemplo muito interessante? Certamente já percebeu que é muito mais tranquilo passar horas e horas na internet ou assistindo TV até de madrugada do que ler um livro as 4h da manhã. Mais exemplo? Lembra da palestra? Caso ela tenha ocorrido com apresentação de slide (que torna o ambiente levemente escuro) é provável que você tenha até dormido no meio do evento! Melatonina! Tudo culpa da melatonina!
Só que aqui no infEnem a gente não dorme no ponto! Primeiro falamos da importância do sono. Hoje do porquê sentimos sonolência na hora de estudar.E Para fechar com chave de ouro nossa “série do sono”, o próximo artigo sobre o assunto trará técnicas para que você não durma em cima de livros e apostilas. Não perca!


Posted: 25 Jul 2014 10:46 AM PDT
Às 23h59 desta sexta-feira (25), o Ministério da Educação (MEC) encerrará as inscrições para a disputa de vagas do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), referente a este segundo semestre de 2014.
Os interessados devem realizar a inscrição online, na página do Sisutec. Para isso deverão ter em mãos o número de inscrição e senha cadastrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013. Caso não se recorde ou tenha perdido tais dados, o candidato poderá seguir os passos desta matériapara recuperar o número de inscrição no Enem ou deste artigo para renovar sua senha.
Cada concorrente poderá se inscrever em até duas opções de curso por ordem de preferência, lembrando que as notas da edição passada do Enem serão utilizadas como único critério para seleção dos aprovados. Clique aqui para consultar todas as vagas disponíveis nesta edição do Sisutec.
De acordo com balanço parcial das inscrições divulgado pelo MEC nesta sexta-feira, até às 11h de hoje o sistema registrava mais de 300 mil inscritos para as 289.341 vagas disponíveis no segundo processo seletivo de 2014 do Sisutec.
Após o encerramento do prazo de inscrições, a lista com os aprovados em primeira chamada será liberada no sistema no dia 29 de julho, com matrícula dos convocados agendada para prazo entre os dia 30 deste mês a 1º de agosto. Fique atento que divulgaremos a relação dos aprovados assim que for liberada pelo MEC.

sábado, 19 de julho de 2014

Dicas para resolução de questões objetivas



Posted: 18 Jul 2014 11:01 AM PDT
Como você já deve saber, a prova do Enem 2014 será composta de 180 questões objetivas divididas nas áreas de Ciências Humanas, Linguagens e Códigos, Ciências da Natureza e Matemática. No artigo de hoje traremos dicas práticas para você aumentar seu aproveitamento neste tipo de item, reduzindo deslizes e erros por desatenção.
Antes, vamos conceituar rapidamente o que são as questões objetivas. Possuem esta classificação aqueles itens que trazem várias alternativas (geralmente cinco) das quais apenas uma é correta, motivo pelo qual também são nomeadas questões de múltipla escolha. Exercícios que trazem afirmações para que o candidato selecione verdadeiro ou falso também se enquadram nas provas objetivas.
Somente a título de esclarecimento, as questões dissertativas ou discursivas, presentes em alguns vestibulares, são aquelas em que o estudante deve elaborar e escrever sua resposta. Em outras palavras, são abertas e não trazem opções para o candidato.
Agora que você já conhece as características das questões objetivas, veja nossas dicas para resolvê-las da maneira mais eficiente possível.
1- Leitura atenta e interpretação: Esta é a premissa básica para solução de questões objetivas, especialmente as do Enem que normalmente trazem textos, imagens, gráficos ou tabelas. Concentre-se e leia com atenção cada exercício, procurando interpretar não apenas as informações do enunciado mas também das alternativas, para fazer as associações corretas.
2- Em questões com longos textos, leia o enunciado primeiro: A maioria das questões do Enem vêm acompanhadas de longos textos anexados, entretanto algumas exageram, chegando a ocupar quase uma página inteira. Nestes casos, recomendamos que leia a pergunta primeiro. Desta forma, você já lê o texto mais atento e ¨caçando¨ a resposta para o item, além de evitar perda de tempo relendo o texto.
3- Elimine as alternativas absurdas: Exercícios do Enem sempre trazem 5 alternativas (A, B, C, D e E), sendo que normalmente uma ou duas delas apresentam informações completamente incompatíveis com a pergunta, podendo ser facilmente eliminadas. Sempre marque um ¨x¨ ao lado destas respostas para saber que foram descartadas e então releia com muita atenção as que restaram.
4- Em último caso, chute! Se mesmo seguindo as orientações anteriores você permanecer em dúvida entre duas ou três alternativas, não resta outra opção a não ser chutar, ainda mais porque o tempo é escasso. Uma boa dica é escolher, entre as alternativas que está em dúvida, aquela que aparece com menor frequência em seu gabarito, uma vez que há uma tendência de exames bem elaborados em distribuir equilibradamente as respostas.
5- Pratique: Assim como qualquer estratégia de estudo, você não agregará de fato estes recursos apenas com a leitura deste artigo. Portanto a prática, através da realização de simulados e edições anteriores do Enem, é fundamental. Uma ótima opção consiste nas nossas Apostilas para o Enem 2014, que trazem mais de 900 questões das últimas 5 provas do exame. Clique para obtê-las agora mesmo!
Ressaltamos que tais estratégias não levam em conta seu conhecimento prévio. Portanto, uma ótima preparação é feita da incorporação destas técnicas em conjunto com o devido estudo dos conteúdos que serão cobrados no Enem.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Redação Enem Provas anteriores


Posted: 10 Jul 2014 09:36 AM PDT
Uma das melhores estratégias de estudo e preparação para o Enem e para demais vestibulares e concursos é fazer as provas anteriores para conhecer o estilo das questões e da proposta de redação. Cada instituição de ensino superior busca um perfil de aluno e, assim, refazendo os processos seletivos encerrados, o candidato pode refletir e analisar acerca de como deve proceder em relação a cada um deles.
O mesmo vale para o Enem; o Exame Nacional do Ensino Médio já mudou no decorrer dos anos, mas a proposta de redação não. Desde o início é pedida uma dissertação-argumentativa cujo tema é atual e de cunho social e escrever estes textos é um modo de preparar-se para o exame.
As provas dos Enems passados e seus respectivos gabaritos estão disponíveis neste link e o InfoEnem, em 2012, elaborou uma série de publicações na qual analisou todas as propostas de redação do Enem, na qual podem ser encontradas as expectativas das bancas elaboradora e corretora.
Escrever demais propostas de dissertação-argumentativa, de demais vestibulares, também contribui na a preparação para a redação do Enem; a dica é acrescentar, no momento da escrita, a proposta de intervenção social exigida na quinta competência avaliadora do exame.
Uma rápida busca na internet acerca dos principais vestibulares brasileiros resulta em um verdadeiro banco de propostas de redação e de questões, por exemplo:
  • FUVEST: a Fundação Universitária para o Vestibular é a responsável pelo processo seletivo da maior universidade do Brasil, a USP (Universidade de São Paulo) cuja proposta de redação é uma dissertação-argumentativa. Os vestibulares encerrados podem ser acessados através do endereçohttp://www.fuvest.br/vest2014/provas/provas.stm ao clicar na janela “ir para”, na qual a edição desejada é selecionada.
  • COMVEST: a Comissão Permanente para os Vestibulares elabora e corrige a prova da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas). Atualmente, o vestibular da UNICAMP pede, em sua segunda fase, dois textos de gêneros distintos, mas até a edição de 2010 a primeira fase era temática e tinha como proposta de redação um texto com o mesmo tema das questões e o candidato podia optar entre redigir uma carta, uma narrativa ou uma dissertação-argumentativa. Por exemplo, o vestibular 2006 teve como tema geral “meios de transporte” e, assim, todas as questões tinham como base este tema, inclusive a proposta de redação. Todas as provas, as do novo modelo e as do antigo, até o ano de 1987, estão disponíveis em http://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/vest_ant.html. A COMVEST também disponibiliza os comentários acerca das respostas e das redações elaboradas pelos candidatos emhttp://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/provas_comentadas.html.
  • VUNESP: a Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista é a responsável pelo processo seletivo da UNESP (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e de demais instituições públicas e privadas. Estes vestibulares podem ser encontrados em dois endereços:http://www.vunesp.com.br/encerrados/Vencerrados.html e http://vestibular.unesp.br/anteriores.
  • UFSCAR: a Universidade Federal de São Carlos, atualmente, utiliza o Enem como processo seletivo, por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), mas os vestibulares anteriores podem ser encontrados em http://www2.ufscar.br/interface_frames/index.php?link=http://www.vestibular.ufscar.br.
  • FATEC: a Faculdade de Tecnologia de São Paulo também exige de seus candidatos uma dissertação-argumentativa como prova de redação e todas as propostas e seus respectivos gabaritos estão disponíveis em http://www.vestibularfatec.com.br/provas-gabaritos/.
Até a próxima semana

A disciplina mais importante no Enem

Posted: 11 Jul 2014 09:18 AM PDT
Quem participará do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pela primeira vez já se questionou qual disciplina é mais importante na preparação para o exame. E a resposta, como deve suspeitar, é de que todas são importantes.
Entretanto, certamente essa não era a resposta que você esperava. Afinal, claro que todas têm importância! A dúvida é qual a MAIS importante?
Não ficaremos em cima do muro! Entretanto, para respondê-la, precisamos olhar de uma forma mais detalhada para as formato do Enem.
A prova é dividida em dois dias. No primeiro são 90 questões, sendo 45 de Ciências humanas e suas tecnologias e 45 de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Já no segundo são 45 de Linguagem, códigos e suas tecnologias, 45 de Matemática e suas tecnologias e uma produção textual (redação).
Embora a prova seja extremamente interdisciplinar, podemos dizer que cada área tem, digamos, suas principais disciplinas. Vamos a elas:
  • Ciências Humanas e suas tecnologias = Geografia, história e, em menor quantidade, sociologia.
  • Ciências da Natureza e suas tecnologias = Química, física e biologia.
  • Linguagens Códigos e suas tecnologias = língua estrangeira (inglês ou espanhol), artes e, em maior quantidade, português.
  • Matemática e suas tecnologias = Matemática.
Como já adiantamos, cada área tem 45 questões. Portanto, de acordo com o formato da prova, podemos já começar as esboçar as matérias mais importantes para o Enem:
1 – Matemática e redação.
3 – Português.
4 – História e Geografia.
6 – Química, física e Biologia.
9 – Língua estrangeira, artes e sociologia.

Mas calma que nossa resposta definitiva ainda não é essa. Até o momento fizemos uma análise apenas quantitativa. Agora chegou a hora de olhar qualitativamente.
Como todos sabem, uma das peculiaridades mais importantes da prova é a cobrança de interpretação de texto. E essa característica é comum a todas as disciplinas. Basta ler qualquer questão de história ou mesmo de matemática que perceberá rapidamente a importância da leitura.
Dessa forma, caso não levássemos em conta a interpretação de texto, nossa análise fatalmente ficaria deficiente.
Portanto, considerando a quantidade de questões e as características da prova, não temos receio algum em afirmar que a disciplina mais importante para o Enem é a nossa língua, o português. Afinal, além das diversas questões da disciplina propriamente dita, temos a produção textual e necessidade de boa leitura em todas as outras disciplinas.
Assim sendo, cumprindo com o que garantimos no começo do artigo, não ficaremos em cima do muro! Para nós do infoEnem, a disciplina mais importante na prova do Enem é o português, seguido da matemática.
Apenas um alerta: estudar apenas essas duas disciplinas certamente é um dos erros mais graves de uma preparação. A teoria da resposta ao item (TRI), usada no Enem, não permite uma boa nota para candidatos que erram questões fáceis, independente da matéria. Assim sendo, estudar todas as disciplinas é fundamental. Um dos métodos mais eficientes é refazer provas anteriores do exame, pois você já vai se acostumando com as divisões e com o estilo das questões. Para isso, clique aqui e conheça nossas apostilas, que trazem as últimas 5 edições do Enem resolvidas e comentadas.

A importância do sono


Posted: 15 Jul 2014 06:15 AM PDT
Certamente você já ouviu falar dos benefícios que noites bem dormidas trazem, tanto para a saúde física quanto para a mental. Mas será que sua preparação para uma prova tão importante quanto o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem a devida atenção quando o assunto é o respeito ao seu sono?
Caso sua resposta seja “não” ou “mais ou menos”, esse artigo é para você!
Primeiro vamos fazer a lição de casa.

- O que é o sono?

De maneira simplista, podemos definir sono como um período de repouso para o corpo e a mente, durante o qual a consciência está em inatividade parcial ou até completa. Embora a necessidade diária de sono varie de pessoa para pessoa, de acordo com várias pesquisas, o total de horas de sono para um indivíduo está normalmente entre sete e oito horas.

- Por que sentimos sono?

Biologicamente, dentre outros fatores, sentimos sono, pois, ao longo do dia, nosso corpo acumula uma substância chamada adenosina. Em outras palavras, quanto mais adenosina, mais sono.

- Mas afinal, o que o sono tem a ver com meus estudos?

Muito mais do que você imagina. Dentre todos os malefícios que noites mal dormidas trazem, vamos dar destaque para dois, diretamente ligados a qualidade de estudos:
  1. Quem não dorme adequadamente pode apresentar sonolência diurna, irritabilidade, estresse, fadiga e dificuldade para se concentrar ou assimilar novas informações. Segundo pesquisadores da Universidade de Lubeck (Alemanha), isso ocorre porque durante o sono acontece a síntese de proteínas responsáveis pelas conexões neurais que aprimoram habilidades como memória e aprendizado.
  2. Quem dorme mal, geralmente, sofre para se lembrar de eventos rotineiros do dia anterior ou conteúdos estudados. Isso porque, durante o sono, o cérebro faz uma varredura entre as informações acumuladas ao longo do dia, guardando aquilo que considera primordial, descartando o supérfluo e fixando lições que aprendemos.

- Ok, ok! Qual a moral da história?

Simples! O sono não é apenas um detalhe no seu preparo para o Enem. Ele é parte fundamental. Quem dorme bem adquire maior capacidade de concentração, diminui a chance de estresse e consegue assimilar melhor os conteúdos estudados. Isso sem contar os outros benefícios, como o controle de peso e o combate a hipertensão.
Portanto, durma melhor para estudar (e viver!) melhor.

Foco nos estudos


Posted: 12 Jul 2014 06:50 AM PDT
Neste fim de semana termina a copa do mundo de futebol que está sendo realizada aqui no Brasil. Isso certamente você já sabe.
Mas talvez esteja se perguntando o que infoEnem, um site sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tem com isso. Quase nada, é verdade! Afinal, nosso portal não é destinado à falar de futebol.
Entretanto, brasileiro é apaixonado por esse esporte. Assim sendo, é inegável que o ritmo dos estudos dos inscritos no próximo Enem, mesmo daqueles estudantes mais focados, certamente reduziu drasticamente neste período. Ainda mais quando levamos em consideração que as férias escolares de muitos coincidiu com o mundial da Fifa.
Divertimentos e descansos a parte, agora chegou o momento de retomar o foco total na sua preparação, pois seus objetivos são mais importantes que qualquer jogo de futebol.
Portanto, mesmo que tenha conseguido manter uma certa quantidade de horas por dia dedicada ao estudo das disciplinas que aparecerão no Enem, você precisar voltar a respeitar aquele cronograma que elaborou no começo do ano, lembra?
Outro detalhe importante é começar a fixar os conteúdos já estudos. Não se esqueça que aula e leitura servem apenas para entender determinados assuntos. Mas o que faz os estudantes concretizarem seus conhecimentos é a realização de diversos exercícios. Sabemos que não é nada agradável essa forma de preparação. Mas estamos nos aproximando cada vez mais do Enem (8 e 9 de novembro) e uma coisa que certamente você não quer que aconteça é o famoso “branco” na hora da prova. Para evitá-lo, nada melhor que bastante treinamento.
Sendo assim, mãos a obra! Reúna novamente o seu grupo de estudos e comece a resolver exercícios de livros, apostilas e provas anteriores.


Bom retorno!

Bom retorno para todos!

sexta-feira, 4 de julho de 2014

A importância da potência de dez na prova do Enem


Posted: 30 Jun 2014 12:58 PM PDT
Quando os assuntos são as disciplinas mais temidas pelos vestibulandos, a matemática sempre é uma das mais citadas. Um medo facilmente compreendido, pois a quantidade de conteúdos que são cobrados no Exame nacional do Ensino Médio (Enem) é enorme. Geometria espacial, progressão aritmética, progressão geométrica e probabilidade são apenas alguns dos vários exemplos que deixam muitos estudantes de cabelos em pé.
Entretanto, não existe saída. Caso seja um desses estudantes, o jeito é enfrentar as dificuldades com os números para poder alcançar seus objetivos no Enem. Para isso, algumas áreas da matemática devem ter prioridades especiais. Um bom exemplo é a potência de dez, pois embora muitos não tenham afinidade com essa ferramenta, ela consiste numa das armas mais eficientes na hora de realizar contas com números muito grandes ou mesmo muito pequenos.
Para deixar claro essa importância, veja um exemplo de uma questão que apareceu no Enem de 2012 seguida da resolução dos professores Luis Gustavo Grimm e Ana Luísa Tagliolatto.
Questão 168 – Enem 2012
A Agência Espacial Norte Americana (NASA) informou que o asteroide YU 55 cruzou o espaço entre a Terra e a Lua no mês de novembro de 2011. A ilustração a seguir sugere que o asteroide percorreu sua trajetória no mesmo plano que contém a órbita descrita pela Lua em torno da Terra. Na figura, está indicada a proximidade do asteroide em relação à Terra, ou seja, a menor distância que ele passou da superfície terrestre.
Com base nessas informações, a menor distância que o asteroide YU 55 passou da superfície da Terra é igual a
a) 3,25 × 102 km.
b) 3,25 × 103 km.
c) 3,25 × 104 km.
d) 3,25 × 105 km.
e) 3,25 × 106 km.
 
RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS

Para esta questão devemos escrever a medida da distância do asteroide em relação à Terra em notação científica, que utiliza potências de base 10. De maneira geral escrevemos notação científica utilizando a seguinte regra:
m = 10e
O valor m é chamado de mantissa do número e o número e representa a ordem de grandeza do número. A mantissa apresentará valores dentro do intervalo 1 ≤ m <10. O número a ser escrito em notação científica é 325 mil km, logo a mantissa deverá ser 3,25; o equivale a dividirmos o número 325 por 100. Portanto realizando as adequações necessárias teremos:
imagem_solucao
Alternativa D
Comentário: Durante a resolução fizemos uma transformação do número 325 para 3,25 dividindo-o por 100, porém precisamos tomar o cuidado de não alterar o número e por este motivo é que o multiplicamos por 100.
Lembrando que ao multiplicar e dividir por x um número n, este não sofrerá alteração.

Conteúdos envolvidos: Notação científica e potências de base 10.
 
*Essa questão comentada foi retirada das Apostilas Preparatórias Enem 2014 do portal infoEnem. Para conhecer mais do material e ver outros exemplos, CLIQUE AQUI.

Percebeu como saber utilizar potência de dez era a principal exigência da questão? Outra vantagem, como dito anteriormente, é que essa ferramenta pode tornar as resoluções mais simples e rápidas. Além disso, vale lembrar que pode ajudá-lo em outras matérias, como física, química e até biologia!
Portanto, a partir de agora, encare a potência de dez como uma aliada, e não como uma inimiga! Na hora da prova, que certamente você estará lutando contra o tempo, ela pode ter papel decisivo no seu desempenho.

Orientações para uma dissertação-argumentativa nota 1000 na redação do Enem


Posted: 03 Jul 2014 10:20 AM PDT
Escrever não é uma tarefa fácil; escrever um texto nota 1000, no Enem ou em qualquer vestibular, é mais difícil ainda, pois o candidato deve preocupar-se com a proposta de redação, em atingir as expectativas das bancas elaboradora e corretora e em redigir, no nosso caso, uma dissertação-argumentativa que supere a média de seus concorrentes, já que o único meio de adentrar às universidades brasileiras é, ainda, os processos seletivos.
O processo de ensino-aprendizagem da produção textual é eterno: começa na alfabetização e não para mais, pois sempre iremos aprender coisas novas em relação a escrita, já que em cada momento de nossas vidas e em cada esfera de circulação social (esfera íntima, escolar, acadêmica, profissional, científica etc) devemos escrever diferentes gêneros e tipos textuais.
No momento de prestar o Enem e outra prova que requer uma dissertação-argumentativa, este tipo textual é o objetivo e, na publicação de hoje, daremos dez orientações para que você, leitor, escreva uma redação nota 1000. São dicas em relação a aspectos fundamentais e importantes que, por sua vez, devem ser levados em conta na preparação e no dia dos exames.
1. Estética: uso adequado das margens, das linhas e limpeza
Quando a professora nos anos iniciais do Ensino Fundamental insistia em entregarmos textos limpos e alinhados, aposto que muita gente reclamava e pensava ser isso uma bobagem, mas ela tinha toda a razão. A estética é um aspecto essencial em uma redação, pois ela deve ser legível para o corretor e para qualquer leitor. Além disso, usar as margens da folha definitiva da prova é fundamental para o melhor aproveitamento da mesma, pois perder espaço por não usar adequadamente as margens e não saber espaçar parágrafos, por exemplos, são erros primários que não podem ser cometidos por alunos de nível Médio.

2. Título significativo e introdução que apresenta o tema com eficiência
Apesar do Enem, em seu Guia do Participante 2013, afirmar que o título é um item opcional, acreditamos que ele é parte integrante de uma dissertação-argumentativa e deve sim ser colocado e de maneira significativa, de modo que chame a atenção do leitor e que estabeleça algum tipo de relação com o que foi dito na redação.

Como você, candidato ao exame, deve ter em mente que todo e qualquer leitor deve ler e compreender seu texto, e não apenas o corretor, o tema deve ser apresentado a ele, na introdução, com eficiência, pois o leitor deve conhecer a proposta de redação por meio do seu texto. Assim, a introdução deve, como o próprio nome diz, introduzir de forma clara e objetiva o tema da proposta de redação ao leitor.
3. Adequação ao tema e à proposta com estabelecimento de relações com outras situações e leituras
Toda e qualquer redação deve estar escrita de acordo com o tema e com o recorte estabelecidos pela proposta. Textos que fogem ao tema, parcial ou totalmente, demonstram que o candidato não entendeu o que era para ser feito. Atender à proposta de redação é o mínimo que se espera de uma redação.

Textos acima da média superam as expectativas por trazerem relações e estratégias argumentativas inesperadas no bom sentido, de forma singular, pois traçam paralelos, comparações, exemplificações do tema com outras situações e leituras.
4. Dados na dissertação: há escolha dos elementos da proposta, argumentos críticos e relações consistentes
No entanto, não basta relacionar o tema com outras situações, leituras e diversas áreas do conhecimento se isto não é feito de maneira consistente. Há textos que trazem muitas informações, mas nada dizem, de fato, pois não foi realizada, por parte do autor, uma escolha adequada dos elementos da proposta e, consequentemente, os argumentos não são críticos e as relações consistentes. O “menos” é “mais”: esta máxima para a moda serve também para redações.

5. No desenvolvimento, a utilização dos recursos coesivos é sofisticada, clara e diversificada
Esta dica é semelhante à competência do Enem acerca dos recursos linguísticos empregados na redação. Os efeitos de sentido devem estar postos de maneia sofisticada, clara e diversificada.

6. Há coerência interna e externa, ótima articulação e progressão adequada entre as ideias (paragrafação)
O texto deve ter coerência interna (entre as ideias nele contidas) e externa (entre ele e a realidade, ou seja, ser verossímil), ser articulado e ter progressão, isto é, fazer sentido para o leitor.

7. A concordância, regência e colocação estão de acordo com a norma culta da língua
Toda a redação deve estar escrita segundo a norma culta da Língua Portuguesa e isso significa, dentre outras coisas, seguir regras de concordância, regência, conjugação verbal, ortografia, acentuação, colocação etc.

8. Vocabulário variado, demonstrando uso pessoal do léxico e boa adequação gramatical
O candidato ao Enem deve demonstrar ter um vocabulário diversificado e adequado ao tema proposto, sem repetição excessiva de palavras.

9. A conclusão retoma a tese e explora adequadamente as estratégias de finalização
Conclusão que retoma a tese, como já abordamos em outras publicações, é apenas uma das maneiras de se concluir uma dissertação-argumentativa. O importante em relação a conclusão é que esta parte do texto, de fato, finalize-o da melhor maneira possível.

10. Cumprimento do tipo e/ou gênero, com adequação à estrutura textual
A prova de redação do Enem requer uma dissertação-argumentativa e, assim, o candidato deve escrever este tipo textual. Não adianta atender ao tema se não escrever o tipo textual ou o gênero exigido.

Até a próxima semana!